Procrastinação
7 | Novembro | 2018
Este tema é recorrente nas demandas da clínica. Aliás, relacionamentos são os motivos de vários encontros do processo terapêutico.
Essa experiência ácida, nada confortável, gera um misto de sentimentos:
Vergonha - raiva - frustração - culpa.
Vergonha: o que vão pensar de mim? Como irão me olhar? O que estão falando de mim por aí?
Raiva: Ele/ela é um(a) mau caráter; Não consigo nem olhar para ele/ela; Sinto nojo dele/dela.
Frustração: Tínhamos tantos planos juntos; Não esperava isso dele/dela;
Culpa: Onde foi que eu errei?; Como pode permitir isso acontecer?
Enfim, estes e outros sentimentos podem ocorrer, mas nenhum deles, de fato, resolve a situação. O que precisamos fazer é pensar sobre eles.
Diante do ocorrido temos pelo menos 2 caminhos:
Continuar ou interromper a relação;
O relacionamento não deve ser visto somente desta cena, é interessante considerar toda a história vivida. Refletir sobre ela, analisá-la, e colocar sobre a balança os prós e contras de cada decisão.
Cabe pensar nas responsabilidades da escolha, pois em qualquer escolha existem ganhos e perdas. A vida é uma sucessão de acontecimentos. Podemos nos refazer a cada estação vivenciada.
O processo terapêutico pode ser um auxílio salutar neste período tão dolorido. O julgo fica mais leve quando compartilhado.
Por: Leandro Sola | 28/09/2016
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